Carlos Scliar

Carlos Scliar
 

Rio Grande do Sul 1920 - 2001

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Desde cedo revelou vocação para a comunicação, o desenho e a pintura. Aos onze anos começou a publicar seus primeiros artigos ilustrados e, aos catorze anos, recebeu as primeiras aulas de arte com pintor austríaco Gustav Epstein. Em 1935, já morando em Porto Alegre, participou da Exposição do Centenário Farroupilha. Em 1938, num ambiente de contestação aos cânones do neoclassicismo e à arte oficial desenvolvida pela Escola de Belas Artes, juntou-se a João Fahrion e juntos fundaram a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, da qual foi eleito secretário. Em 1940 mudou-se para São Paulo, onde juntou-se a Rebolo e aos artistas do Grupo Santa Helena. Passou a integrar a Família Artística Paulista, que também era um movimento de contestação aos acadêmicos. No mesmo ano, tornou-se colaborador da "Revista Cultura", realizou sua primeira mostra individual e conquistou medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes. Em 1943 foi convocado para a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Ao retornar da Itália em 1945, trouxe consigo profundas recordações de sua passagem pelos campos de batalha. Observador atento, desenhou casas e imagens do norte da Itália, formando a série "Com a FEB na Itália", exibida no Rio de Janeiro, em São Paulo e Porto Alegre. Também retratou a si mesmo e a outros companheiros fardados. Viajou para Paris em 1947, onde participou intensamente dos movimentos na defesa da paz entre os povos. Sua intenção era ficar lá para sempre, quando percebeu que, apesar de ser filho de imigrantes judeus, sua arte era brasileira. Além da França, percorreu a Itália, a Checoslováquia, a Polônia, Portugal e outros países, com sua atenção voltada particularmente à gravura e às artes gráficas. Retornando ao Brasil, no ano de 1950, participou da criação do Clube de Gravura de Porto Alegre, embrião que se espalhou pelo país e até pelo exterior. Na década de 1970, produziu painéis para o Museu Manchete no Rio de Janeiro, para a prefeitura de Porto Alegre, para o Centro Administrativo de Salvador e para a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, em Niterói. Em 1998, Scliar foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial. As obras de Carlos Scliar podem ser vistas em acervos de museus e coleções nacionais e estrangeiras.

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