José Luis Cuevas

México 1934 - 2017

Pintor nascido na Cidade do México. Cuevas começou a desenhar em uma idade adiantada. Enquanto convalescia de uma doença grave infância tornou-se um leitor voraz. Em 10 anos de idade ingressou como aluno irregular na Escola de Pintura e Escultura “La Esmeralda” na Cidade do México. Ele começou a expor no início dos anos 1950 e é considerado como um dos representantes mais à frente do movimento neo-figurativo que surgiram na América Latina desde os finais da década de 1950. Dedicou-se à linha satírica, críticas sociais e imagens de criaturas grotescas que representavam a degradação da humanidade, muitas vezes incluindo auto-retratos em suas composições. Apesar de ter seguido a tradição de Gaya, seu trabalho foi fortemente aromatizado por literatura do século 20 e 19, a vida contemporânea.  Em 1954, o crítico de arte cubano Jose Gomez Sicre organizou uma exposição de seu trabalho na União Pan-Americana, em Washington, que lançou o artista internacionalmente. Quando expôs na Galeria Edouard Loeb em Paris, em 1955, Picasso comprou dois de seus desenhos. Desde então expôs regularmente nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Ganhou o primeiro prêmio internacional de desenho para sua série Funeral de um ditador (1958), na Bienal de São Paulo em 1959 e no mesmo ano apresentou na Galeria Bonino, em Buenos Aires. Em 1960 expôs no Centro de Arte de Fort Worth e Museu de Arte da Filadélfia. Sua série O Mundo de Kafka e Cuevas (1957) está na coleção do museu. Participou em várias exposições coletivas de natureza polêmica, como ‘The Insiders’ em Nova York e Los Angeles em 1960. As exposições foram nomeados após o livro de Selden Rodman de mesmo título, em que o autor elogia o trabalho de Cuevas e outros artistas neo-figurativos como representantes de um novo humanismo. Sua obra está em colecções públicas e privadas na América Latina, Estados Unidos e França.