Piza, Arthur Luiz

Teve seu primeiro contato com as artes por volta de 1943, estudando pintura e afresco com Antonio Gomide. Mudou-se definitivamente para Paris em 1951, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em suas técnicas de gravura em metal, água-forte, talho doce, água-tinta e ponta-seca, abandonando as mais tradicionais e desenvolvendo uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo, sendo contemplado com o Grande Prêmio Nacional de Gravura (1959), da Documenta de Kassel, em 1959 e em 1966, da Bienal de Veneza, sendo mais uma vez premiado. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museu de Arte Moderna - MoMA e o Museu Guggenheim, em Nova York, a Biblioteca Nacional da França e o Museu Georges Pompidou, em Paris. No Brasil, seus trabalhos estão no Museu de Arte Contemporânea e no Museu de Arte Moderna, ambos em São Paulo. Em 2002, a Pinacoteca do Estado organizou uma importante retrospectiva e a editora Cosac Naify lançou um catálogo de seus relevos desde 1958.