Tomie Ohtake

Tomie Ohtake
 

Japão 1913 - 2015

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Veio para o Brasil em 1936, fixando-se em São Paulo. Em 1952, iniciou na pintura com o artista Keisuke Sugano. No ano seguinte, integrou o Grupo Seibi. Após um período produzindo obras no contexto da arte figurativa, a artista define-se pelo abstracionismo e, partir dos anos 1970, passa a trabalhar com serigrafia, litogravura e gravura em metal. Nos anos 50 e 60, participou de Salões nacionais e regionais, tendo sido premiada na maioria deles. Foi convidada a participar da Bienal de Veneza em 1972, pela própria instituição. Recebeu o Prêmio Panorama da Pintura Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Empregou ao longo da década de 1960 o uso tons contrastantes. Revelou afinidade com a obra do pintor Mark Rothko, “na pulsação obtida em suas telas pelo uso da cor e nos refinados jogos de equilíbrio”. Na década de 80 foi influenciada pelo aparecimento de outros artistas e também pela atuação dos pioneiros e abstracionistas, como Manabu Mabe, Tikashi Fukushima, Kazuo Wakabayashi e outros, onde atuaram no desenvolvimento artístico, como também nos interesses da comunidade de artistas. Tomie se destaca também com o trabalho de esculturas em grandes dimensões em espaços públicos, sendo que na 23ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1995, teve uma sala especial de esculturas. Atualmente, 27 de suas obras são obras públicas, as quais estão em algumas cidades brasileiras. Sendo que em São Paulo, parte delas se tornaram marcos paulistanos, como os quatro grandes painéis da Estação Consolação do Metrô de São Paulo, a escultura em concreto armado na Avenida 23 de Maio e a pintura em parede cega no centro, na Ladeira da Memória. Em 1995 escreveu, juntamente com Alberto Goldin, o livro intitulado “Gota d’agua” que foi escolhido pela Jugend Bibliothek de Munique, na Alemanha, como um dos melhores livros editados no Brasil no ano de 1995. No mesmo ano recebeu o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura – Minc. Em 2000, é criado o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Suas telas são compostas por manchas coloridas, justapostas e sobrepostas, que fazem uma menção de transformação constante. A partir dos anos 90 as transparências e profundidade se acentuam em seus trabalhos. Em 2013, celebrou seus 100 anos com a exposição Gesto e razão geométrica, no Instituto Tomie Ohtake.

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